Ao relatar a situação de isolamento dos
municípios da Fronteira Oeste, pela
precariedade do serviço de telefonia celular, a senadora Ana Amélia
(PP-RS) sugeriu que a presidente da República, Dilma Rousseff, pressione
as concessionárias de telefonia a resolver o problema, da mesma forma
que o fez com as instituições financeiras para baixarem os juros.
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Seria hora de a presidente Dilma Rousseff chamar as concessionárias de
telefonia e exigir uma contrapartida desses investimentos, preenchendo
esses vazios que tanto dano causam à logística e às comunicações em
áreas vitais e importantes, não só do aspecto econômico, mas também no
aspecto social e até político e institucional – disse a Senadora, em discurso no Plenário.
Segundo explicou, essas empresas
vendem muitas linhas, aumentam os lucros, mas não investem. Por isso, é
preciso que aprimorem a qualidade do serviço e a oferta dele para
conseguir suprir o grande número de usuários de serviços de banda larga e
telefonia que também estão no interior, e não só nas capitais. Conforme
explicou, o crescimento da telefonia, que este ano chegou a 210 milhões
de celulares habilitados e 65 milhões de pontos de banda larga, está
concentrado nas capitais, o que é injusto.
O isolamento do
interior e das zonas rurais atrapalha os produtores que, sem telefonia
móvel, perdem a possibilidade de ter acesso rápido às novas tecnologias
rurais e informações importantes para a produção e o aumento da
produtividade, avaliou a senadora. Também afasta os jovens, que se mudam
para centros urbanos e impõem quebras à continuidade dos serviços de
agricultura nas famílias, detalhou Ana Amélia.
- A área rural e suas famílias precisam participar desse crescimento tecnológico – afirmou a progressista.
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