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Ponte só no fim de outubro

A espera dos motoristas pela normalização do trânsito na RSC-287, entre Agudo e Restinga Seca, vai ser um pouco mais longa do que o esperado. Em vistoria de 30 minutos, ontem à tarde, uma comitiva do governo do Estado, que incluía a governadora Yeda Crusius (PSDB), confirmou o que já se esperava: a entrega da construção, aguardada para este mês, vai ficar para o final de outubro. A estrutura anterior ruiu em 5 de janeiro, matando cinco pessoas.
Segundo o consórcio formado pelas empresas M. Martins e Construtora Cidade, que firmou contrato de R$ 40 milhões com o Estado para tocar a obra da nova ponte, os períodos prolongados de chuvas tiveram influência sobre o adiamento. Mesmo que vá demorar mais um pouco para que a principal ligação da região com a Capital se reestabeleça, o cronograma já chegou à fase final.
As frentes de trabalho se revezam em diferentes funções. Uma das equipes já lançou as vigas metálicas da cabeceira de Agudo até o segundo dos quatro pilares de dentro do rio. Como o pilar seguinte já está pronto e o último, mais perto de Restinga, deve ficar pronto nos próximos dias, a expectativa é que a estrutura horizontal avance em breve.
Já os blocos em concreto armado seguem sendo instalados sobre as vigas. A parte da pista por onde passarão os veículos se torna mais visível a cada dia. Depois de colocados todos os blocos, o cimento receberá uma camada asfáltica e as guardas laterais. Está previsto acostamento nas duas pistas.
Balsa – O impasse sobre a continuidade da travessia gratuita da balsa Deusa do Jacuí, a pouco mais de um quilômetro do canteiro de obras, persiste. O contrato do Estado com a empresa Naval Couto termina no próximo dia 24.
A governadora Yeda Crusius garantiu, ontem, que o serviço não deve ser interrompido enquanto o tráfego não for liberado na RSC-287. A Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH) estuda a melhor forma de garantir o transporte. A renovação do acordo atual seria a opção mais prática, mas essa medida seria ilegal, já que o contrato é emergencial.

FONTE: DIÁRIO DE SANTA MARIA

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