É verão, época de festas de Natal e Ano Novo e férias, época que combina com sol e praia. Para aproveitar momentos de lazer e conforto em segurança, há muitos cuidados a tomar, e não só com o corpo. Você pode estar pensando: todo ano é a mesma história. Pode até ser. Mas, se não fosse importante alertar dos riscos trazidos pelas estradas, não haveria tanta imprudência, mortes e tragédias familiares.
Para tornar a sua viagem mais planejada e segura, o Diário faz sua parte e traz informações detalhadas sobre os caminhos para chegar aos litorais Norte e Sul gaúchos e ao catarinense (veja quadro e mapa ao lado).
A melhor notícia é que a RSC-287, principal ligação da Região Central com a freeway, usada para chegar a Torres ou a Florianópolis, está em boas condições de asfalto e sinalização. As obras de restauração dos últimos meses acabaram com a buraqueira de outras épocas. Resta saber até quando o pavimento suportará a retomada do fluxo de veículos na rodovia, que havia saído da rota de muita gente desde a queda da ponte sobre o Rio Jacuí, entre Restinga Seca e Agudo, em janeiro – a nova ponte foi inaugurada em 3 de dezembro, quando o tráfego foi retomado. Outra boa novidade é a conclusão da duplicação da BR-101 no trecho Osório-Torres, na última quarta-feira.
Em geral, as demais rodovias estão em bom estado também. Como há muitos trechos com pedágio – são até 13 praças espalhadas por cinco das rotas possíveis –, a manutenção é mais constante. Mas é importante ter atenção ao custo que isso traz ao bolso dos veranistas e a alguns pontos sinuosos ou com engarrafamentos.
Santa Catarina – Um dos caminhos mais caros para chegar à capital catarinense é pelo norte do Estado. Em quatro pedágios – são três só na BR-285, entre Panambi e Vacaria –, os carros pagam um total de R$ 48. Na volta, o custo é o mesmo.
Já o caminho pelo litoral gaúcho, passando pela BR-386 (Tabaí-Canoas) e pela freeway (BR-290), custa quase R$ 7 a menos no caminho de ida e volta e tem cerca de 30 quilômetros a menos a serem percorridos. A ressalva é em relação ao trecho da BR-101 em Santa Catarina, que tem muitos pontos ainda em obras de duplicação, o que deixa o trânsito lento.
No norte – Quem vai às praias do Litoral Norte tem de pesar se prefere o caminho menos caro ou o que flui melhor. A primeira opção é pela freeway, onde costumam ocorrer muitos engarrafamentos nesta época.
Em compensação, são cerca de R$ 10 de economia em relação ao trajeto pela Rota do Sol (RSC-453), onde há menos movimento, mas pode chegar a 40 quilômetros a mais de asfalto.
No Sul – Para chegar ao Cassino, no Litoral Sul, é preciso muito cuidado com os 10 quilômetros do trecho final da ERS-734, que estão em obras. A inspetora-chefe da 9ª Delegacia da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Santa Maria, Liana Maria Cassol Comassetto, orienta que os cuidados devem ser tomados desde antes de sair de casa, como a revisão do veículo. No trânsito, o respeito à sinalização e paciência são os melhores amigos de uma viagem feliz.
FONTE: DIÁRIO DE SANTA MARIA
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