Olá, sou Eng Agronomo Rodrigo Cunha, CREA-RS 163663.
Deixo este desabafo sobre a minha visão do setor Agropecuário Riograndense, já trabalhei em vários lugares do RS, e conheço bem nosso estado, e gosto muito do estudo de aptidão de regiões para exploração agropecuária de acordo com suas características (Clima, relevo, cultural, necessidade de matérias-primas, transporte, nível tecnológico, etc.) aliado ao custo de produção. Não vejo nenhum direcionamento a implementação de políticas para explorar de forma mais intensiva as áeras disponíveis em nosso estado, ficando a exploração econômica dessas áreas associada a uma cadeia que só visa a colocação de seus produtos e deixa o agropecuarista com uma assitência viciada e alienada a um modelo de produção, onde o mesmo já não sabe se o que esta fazendo é o mais certo para si e para o seu estado. Vejo grandes áreas de terra no extremo sul do estado totalmente tomadas de invasoras, com problemas de secas, onde não há programas de irrigação e onde o número de cabeças por hectare não chega a meia cabeça. Onde esta o poder do estado que não vê o nosso Rio Grande como um todo. E pra que serve núcleos de assitência técnica que só servem para ensinar os agricultores a fazer bolo, onde o corporativismo é uma realidade e a interação com certos núcleos chega a ser certas vezes cômico.
Eu não sei como alguém consegue ser bem sucedido no RS, é porque o povo do nosso estado é muito guerreiro, porque trabalhar no nosso estado não é fácil.
Gostaria de poder me prolongar mais, fica para uma próxima ocasião.
Valeu!!!
Deixo este desabafo sobre a minha visão do setor Agropecuário Riograndense, já trabalhei em vários lugares do RS, e conheço bem nosso estado, e gosto muito do estudo de aptidão de regiões para exploração agropecuária de acordo com suas características (Clima, relevo, cultural, necessidade de matérias-primas, transporte, nível tecnológico, etc.) aliado ao custo de produção. Não vejo nenhum direcionamento a implementação de políticas para explorar de forma mais intensiva as áeras disponíveis em nosso estado, ficando a exploração econômica dessas áreas associada a uma cadeia que só visa a colocação de seus produtos e deixa o agropecuarista com uma assitência viciada e alienada a um modelo de produção, onde o mesmo já não sabe se o que esta fazendo é o mais certo para si e para o seu estado. Vejo grandes áreas de terra no extremo sul do estado totalmente tomadas de invasoras, com problemas de secas, onde não há programas de irrigação e onde o número de cabeças por hectare não chega a meia cabeça. Onde esta o poder do estado que não vê o nosso Rio Grande como um todo. E pra que serve núcleos de assitência técnica que só servem para ensinar os agricultores a fazer bolo, onde o corporativismo é uma realidade e a interação com certos núcleos chega a ser certas vezes cômico.
Eu não sei como alguém consegue ser bem sucedido no RS, é porque o povo do nosso estado é muito guerreiro, porque trabalhar no nosso estado não é fácil.
Gostaria de poder me prolongar mais, fica para uma próxima ocasião.
Valeu!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário