O Ministério Público do Rio Grande do Sul fez uma operação contra a adulteração de leite no estado. De acordo com a investigação, para aumentar o lucro, os fraudadores misturavam água e até ureia ao leite. Cinco empresas de transporte de leite adulteraram o produto cru entregue para a indústria. São cumpridos nove mandados de prisão.
Conforme o MP, a simples adição de água com o objetivo de aumentar o volume acarreta perda nutricional, que é compensada pela adição da ureia, produto que contém formol em sua composição e é considerado cancerígeno pela Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer e pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A fraude foi comprovada através de análises químicas do leite cru, onde foi possível identificar a presença do formol. Mesmo depois dos processos de pasteurização, ele persiste no produto final.
Após a descoberta do esquema, o Ministério da Agricultura determinou o
recolhimento de lotes de quatro marcas nas prateleiras dos
supermercados: Latvida, Italac, Bom Gosto e Mumu. A
investigação mostra que as indústrias não sabiam da fraude. No entanto,
segundo o MP, teriam falhado ao não detectar o esquema no controle de
qualidade
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