O Sr. Ricardo Fernandes, aposentado, que reside em Gravataí,
recolhe as doações com um "carrinho de papeleiro". Depois, ele guarda o material em sua
casa, onde ocorre a separação e recuperação de algumas peças. Quando consegue
reunir itens para encher um caminhão, Fernandes escolhe um município e entra em
contato solicitando o envio de um veículo para buscar os donativos.
Neste ano de 2013 Unistalda foi a cidade escolhida,
recebendo cerca de 25 mil peças de roupas além de calçados, brinquedos, camas,
cobertores e mais alguns utilitários domésticos.
Fernandes recebeu do município algumas lembranças e
certificado, em forma de reconhecimento e agradecimento.
CONHEÇA UM POUCO MAIS, CONFORME MATÉRIA NO DIÁRIO GAÚCHO, A
HISTÓRIA DESTE HOMEM QUE TRABALHA SOMENTE PARA AJUDAR AS PESSOAS:
Nas paredes da casa onde mora com a mulher Adelaide Saldanha Ribeiro, os
certificados de honra ao mérito, devidamente emoldurados, comprovam a corrente
de solidariedade. Em uma espécie de depósito, ao lado da residência, pilhas de
roupas, sapatos, brinquedos e móveis aguardam por seus novos donos.
– Comecei na porta de casa, alcançando roupa. Quando eu vi, já estava
comprando um carrinho de mão para arrecadar. Tudo o que eu ganho vai para os
outros – explica ele.
Carismático, o PM aposentado já foi convidado para ser político e recebeu
prêmios e homenagens. Mas ele garante que o motor de tudo não é a fama.
– Os sorrisos das pessoas que ajudo são a minha bateria.
DA TOP REVISTA:
A sua dedicação de coletar roupas e calçados e depois distribuí-los, na sua
cidade e em outros municípios que forem receptivos, nasceu quando Ricardo
Fernandes sofreu uma lesão na cabeça e foi aposentado como tenente, pela
Brigada Militar. A partir do momento em que as pessoas começaram a bater à sua
porta pedindo roupas e comida, Ricardo encontrou um sentido novo para a sua
vida e passou a se dedicar à caridade.
Os problemas de saúde vividos por Ricardo Fernandes talvez expliquem melhor esta mudança de rumo em sua vida. Ele conta que tinha convulsões e outros sintomas, mas quando iniciou essa ação social, assegura que “tudo isso foi desaparecendo e deixei até de tomar remédios controlados, esses faixa preta”. Hoje, aos 55 anos, sua satisfação é encontrar pessoas que possuam a mesma disposição para ajudar os necessitados, sem receber qualquer tipo de remuneração.
Os problemas de saúde vividos por Ricardo Fernandes talvez expliquem melhor esta mudança de rumo em sua vida. Ele conta que tinha convulsões e outros sintomas, mas quando iniciou essa ação social, assegura que “tudo isso foi desaparecendo e deixei até de tomar remédios controlados, esses faixa preta”. Hoje, aos 55 anos, sua satisfação é encontrar pessoas que possuam a mesma disposição para ajudar os necessitados, sem receber qualquer tipo de remuneração.
Ricardo acha graça ao afirmar que “toda pessoa que faz um pouco a mais do que o
normal é tida como louca”. Ele diz que não liga para a opinião e censura,
inclusive de colegas de farda que já o chamaram até de lixeiro. “O meu trabalho
voluntário e o dos lixeiros têm muito valor para a sociedade”, rebate
Fernandes. “Quem não percebe é porque precisa rever seus conceitos.”
Essa maneira simples e humilde de ajudar o próximo já lhe conferiu o titulo
de Cidadão Legal, pela Rede Bandeirantes de Televisão, entre outras
condecorações, como “Cidadão de Gravataí”, “Projeto Reciclagem” e “Amigo do
Verde”.
Sendo destaque em vários jornais e sites de notícias do RS, até mesmo no Correio
do Povo.
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