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Celular que estava no bolso salva vida de vítima de tentativa de assassinato

Um homem foi vítima de uma tentativa de assassinato por volta das 8h30min de ontem, em São Gabriel. Roberto Luiz Cardoso, 36 anos, estava em casa, no bairro Independência, quando um homem entrou atirando. O curioso é que, apesar de ter sido atingido por dois tiros na perna direita, Cardoso acabou escapando de levar um tiro no peito por causa do telefone celular que estava no bolso esquerdo de sua camisa.

Ele contou à polícia que, no momento do disparo, chegou a pensar que havia sido atingido no coração. A mulher dele, a costureira Sirlei Alves Bento, 40 anos, estava na cozinha no momento do crime. Segundo ela, um vizinho teria aberto a porta com um chute e começado a atirar contra seu marido, que estava sentado na sala assistindo TV enquanto tomava café.

– Ouvi o barulho (da porta) e o som dos tiros em seguida. Corri para a sala e vi o Roberto caído no chão. Notei que havia sangue, mas não consegui identificar onde ele havia sido atingido. Como ele estava desmaiado, não sabia se ele estava vivo ou morto. Então tentei manter a calma e liguei para a Brigada Militar – conta Sirlei.

Ela revelou que o celular com a marca de tiro foi descoberto por um dos policiais que socorreram Cardoso. Ao ver que o aparelho impediu que o marido fosse atingido por um tiro no peito, a costureira comemorou:

– Não acreditamos que um simples aparelho pode ter salvo a vida dele. Ele não costuma andar com o celular no bolso, mas hoje (ontem) esperava uma ligação e levou o telefone junto.

Depoimento – Em depoimento à Polícia Civil, Cardoso disse que o autor do atentado seria um vizinho com quem tem uma rixa antiga. A polícia confirma o histórico de desentendimentos entre os dois. Cardoso foi socorrido, levado ao Hospital Santa Casa de Caridade e liberado à tarde. O delegado Thiago Firpo informou que foram feitas buscas na casa do suspeito, mas nenhuma arma foi achada. Firpo disse que o suspeito negou envolvimento no crime. A investigação ainda não conseguiu apontar qual tipo de arma foi usada.

– Acredito que a arma ou a bala usada eram velhas. Uma bala de um revólver novo certamente atravessaria um celular – explicou Firpo.

FONTE: DIÁRIO DE SANTA MARIA

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