Uma empresária de Santa Maria caiu em um golpe de um estelionatário em janeiro. No início deste mês, o marido da comerciante reconheceu o golpista, em frente a um supermercado, no bairro Camobi, e o chamou para negociar novamente. A conversa ocorreria no estabelecimento do casal. Ele, então, enganou o suspeito e o levou até a Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA). O casal pediu para não ser identificado.
O estelionatário, com boa aparência e comunicativo, passava-se por professor da Escola Estadual Cilon Rosa, apresentava um documento falso e pedia R$ 150 a comerciantes para ajudar a banda marcial do colégio. Em troca, a empresa ganharia um espaço para pintar sua marca no muro da escola, de frente para a Avenida Presidente Vargas, e a divulgação em rádios da cidade. O que as vítimas não sabiam é que o Cilon não tem banda marcial.
– Trabalhei muitas vezes na banda da minha escola, daí eu pensei que não custava nada ajudar – lamenta a mulher.
Pelo menos quatro empresas caíram no golpe. Elas entraram em contato com a escola para saber sobre o negócio ou para cobrar o espaço no muro. A direção do colégio orientou as pessoas a procurar a polícia.
– As pessoas agiram de boa-fé para ajudar a escola e, quando receberam a notícia de que era um golpe, ficaram indignados – conta a diretora do Cilon, Eliane Seeger.
Na DPPA, o golpista de 19 anos, até então conhecido por um nome falso, foi identificado. Um inquérito foi aberto para investigar o caso e, se comprovada a participação do suspeito, ele pode responder a um processo por estelionato.
FONTE: DIÁRIO DE SANTA MARIA
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