“Perante Deus eu juro fazer da minha profissão de Economista um instrumento não de valorização pessoal, mas sim utilizá-lo para a promoção do bem-estar social e econômico de meu povo e minha nação, cooperar com o desenvolvimento da ciência econômica e suas aplicações, observando sempre os postulados da ética profissional”.
Esse é o juramento dos economistas. A profissão foi regulamentada em 13 de agosto de 1951, pela Lei 1411, portanto, 13 de agosto é considerado o Dia do Economista. É uma profissão que mistura fascínio com desafios. O fascínio vem do próprio texto do juramento do economista, que sintetiza a essência da ciência econômica, ou seja, estar voltada para a promoção do bem-estar social e econômico. Já o desafio está centrado no fato de que as decisões de política econômica nem sempre caminham nesse sentido.
Muitos que criticam a postura do economista confundem o profissional, pessoa física, com as decisões de política econômica.Esquecem-se que existem metas econômicas conflitantes e que administrar a escassez é o ponto central da ciência econômica. Outros, equivocadamente, relacionam as crises econômicas e os planos de estabilidade econômica aos economistas, como se o fator político não tivesse sido decisivo nesses momentos mais agudos da vida brasileira, representados nos fracassos dos planos Cruzado, Verão, Collor, entre outros.
Por outro lado, poucos enfatizam o sucesso na condução da estabilidade econômica alcançada no Plano Real, plano econômico elaborado pelos economistas.
Não obstante esse erro de avaliação por parte da sociedade, neste Dia do Economista há muito a comemorar. É uma classe que permanentemente participa do debate dos grandes temas nacionais. Além disso, é presente em todos os momentos em que há necessidade de avaliar os mais variados indicadores tanto para entender o curto prazo, como para traçar estratégias de longo prazo. É um olhar mais do que quantitativo: o economista, por sua capacidade de abstração, tem um olhar qualitativo, afinal, um número sem interpretação adequada é somente um número.
E se há um futuro promissor nesse país, não tenham dúvida que para chegar até ele os economistas terão papel fundamental. Ter orgulho de ser economista é o retorno alcançado por aqueles que sem pensar em si, mas na coletividade, estudam, debatem, orientam e acima de buscam soluções para os graves problemas sociais.
Parabéns, economistas que escolheram essa ciência social como profissão e nunca esmoreçam, e não se esqueçam do juramento: “Perante Deus eu juro fazer da minha profissão de economista um instrumento não de valorização pessoal, mas sim utilizá-lo para a promoção do bem-estar social e econômico de meu povo e minha nação...”.
Parabéns, economistas, neste dia 13 de agosto!!!
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