Pelos próximos dois anos, Grêmio e Inter seguirão tendo o Banrisul como patrocinador master de suas camisetas. O banco mineiro BMG, que aparecia até ontem como mais forte concorrente, desistiu da disputa. A construtora baiana OAS também deverá formalizar proposta. No seu caso, o interesse é apenas pelo Grêmio, com quem firmou contrato para a construção da arena, no bairro Humaitá, na Capital.
Persiste ainda o interesse da empresa LG em associar sua marca a Grêmio e Inter. Para completar, um outro grupo, que pede para não ter seu nome divulgado por enquanto, corre por fora, conforme informações dos dirigentes do Grêmio.
– O Banrisul é hoje uma das 30 marcas mais valorizadas do Brasil. Grêmio e Inter colaboram decisivamente para isso – entende o diretor executivo de marketing do Grêmio, Paulo César Verardi.
O patrocínio master, estampado na frente e atrás das camisetas da Dupla, rende hoje R$ 7 milhões anuais a cada um dos clubes, pagos em forma de dinheiro e produtos. Com a renovação, o valor poderá saltar para R$ 12 milhões ou R$ 15 milhões, dependendo do andamento das negociações.
Caso seja confirmada a renovação, a forma de pagamento não seria alterada. Grêmio e Inter embolsarão uma parte do valor em espécie, além de garantir um valor mínimo sobre a venda de produtos lançados pelo banco a partir da exploração da imagem dos dois clubes, como cartões de crédito e talões de cheque personalizados.
– A chance maior é de que seja o Banrisul – admite Eduardo Antonini, integrante do Conselho de Administração do Grêmio, que também tem participado ativamente das reuniões de negociação com a direção do banco.
Parceiro desde 1999, quando substituiu a GM, o Banrisul se beneficia de uma cláusula contratual que dá a ele a preferência nas renovações de patrocínio. A instituição dispõe de um prazo de 60 dias para cobrir outras propostas. Diante da oferta de R$ 13 milhões a cada clube feita pelo BMG, aceitou rever seus valores e poderá mesmo chegar aos R$ 15 milhões anuais.
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